‘Oh meu anjinho da guarda
minha doce companhia
guardai-me esta noite
e amanhã todo o dia.’
Foi esta a oração que aprendi a dizer, logo de pequenina, todas as noites antes de me deitar. Nunca mais a esqueci. Hoje, o meu anjinho da guarda vai ganhar forma e estará representado no pai natal que veio das mãos da nossa doce Aidinha. Torna-se assim, para mim, o anjo da guarda de todos nós.
É com ele que vou adormecer e rezar por ti, Aidinha. Tornaste-o no meu pai natal ‘do peito’, amiga querida. Na terça-feira estará comigo todo o dia e será a minha forma de te ter mais perto de mim. Que ele te guarde hoje e sempre, menina do Norte cheia de garra e luz.
Também para a Anixinha, Carlita, Ana Maria, Buba e todas as outras amigas que ainda enfrentam ou já enfrentaram as suas batalhas, aqui fica um poema em homenagem às guerreiras que são. Para que nunca percamos a esperança e nos possamos sempre reconfortar com o caldeirão de amor que este batalhão da amizade criou. Porque a amizade é uma casa indestrutível!
‘Abrir-te-ei a porta
como se não houvesse porta
para abrir.
As casas em que cabemos assim
não têm portas
nem janelas
nem paredes;
habitam-nos
incondicionalmente.’
(Ademar)