Domingo, 23 de Dezembro de 2007

Tenho tantas saudades tuas...

‘Oi fofa’. Era quase sempre assim que começavas os mails que me enviavas e depois estendiamo-nos durante dias a trocar impressões sobre as nossas vidas. Tudo o que escrevias tinha sorrisos, esperança e sempre muita força. Contagiavas-me. Perguntavas-me sobre as minhas noitadas de karaoke e rias, enviavas montes de sorrisos, quando eu te dizia que era melhor nem os peixinhos me ouvirem a cantar.

 

De vez em quando lá vinha um sms. Não te esquecias nunca de mostrar a tua amizade. Assim, sem mais nem menos. Porque era assim que tu eras. É assim que tu és e serás sempre na nossa memória. Uma estrela brilhante com um grande sorriso ao meio.

 

Das duas últimas vezes que te vi, os teus olhos brilhavam imensamente. Primeiro foi na festa surpresa no Algarve, junto ao teu mar, que a Dina e a Nela prepararam sem esquecer nenhum pormenor. Chegaste com a tua família maravilhosa e entre abraços e sorrisos percebeste que aquele casamento era o teu. Era o casamento da amizade!

 

E depois foi no magusto, onde a tua presença combinada secretamente com a Nela nos deixou a todos tão felizes... E onde te vi embevecida quando a Soraia cantou a ‘Canção do Mar’. Sabes, amiga, vi-te de lágrimas nos olhos quando se cantou aquela canção das baleias, do Roberto Carlos. Fiquei de coração apertado, a tentar imaginar o que estarias a sentir. Mas depois vi-te um sorrisinho e percebi que a emoção também nos prega partidas e que há lágrimas felizes. E fiquei tão contente por te sentires bem... Ali estavas tu, a nossa Anixinha sempre cheia de surpresas, a dar a volta ao sofrimento e a manter todos os outros de pé.

 

Depois soubemos que estavas a piorar. Rezámos tanto... mas Deus quis-te ao pé dele. Nesse dia, abracei a t-shirt que a Cristina mandou fazer para a tua festa de Outubro. Abracei-te, minha querida, como pude.

 

Olha, amiga querida, não vou dizer-te que aceitámos bem esta tua partida. Está a ser muito difícil. Só nos apetece dizer asneiras. Estamos mais pobres sem ti. Tu estás em paz, sabemos-te serena e perfumada, mas fazes-nos falta, caramba.

 

Sabemos que estás junto da Cláudia e que a vossa presença será sempre uma constante entre nós. Só isso me serena um pouco, mas não deixa de doer.

 

Nem quando estavas mais em baixo te esquecias de desejar as melhoras de todas as amigas que estavam a passar por momentos menos bons. És tão especial... És a nossa Anixinha, aquela menina que esteve sempre de pé em todos os momentos. ‘De pé como um cavalo. De pé como deve estar quem é’, como dizia o Ary dos Santos. Obrigada, amiga, pela honra que me deste em conhecer-te. Pela tua verticalidade, pelo teu amor.

 

Adoro-te, amiga. Até sempre.

publicado por carla às 23:36
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Sexta-feira, 14 de Dezembro de 2007

A tua música, Anixinha

Todas juntas.
publicado por carla às 02:35
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Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2007

Força, amigas

‘Oh meu anjinho da guarda
minha doce companhia
guardai-me esta noite
e amanhã todo o dia.’
 
Foi esta a oração que aprendi a dizer, logo de pequenina, todas as noites antes de me deitar. Nunca mais a esqueci. Hoje, o meu anjinho da guarda vai ganhar forma e estará representado no pai natal que veio das mãos da nossa doce Aidinha. Torna-se assim, para mim, o anjo da guarda de todos nós.
 
É com ele que vou adormecer e rezar por ti, Aidinha. Tornaste-o no meu pai natal ‘do peito’, amiga querida. Na terça-feira estará comigo todo o dia e será a minha forma de te ter mais perto de mim. Que ele te guarde hoje e sempre, menina do Norte cheia de garra e luz.
 
Também para a Anixinha, Carlita, Ana Maria, Buba e todas as outras amigas que ainda enfrentam ou já enfrentaram as suas batalhas, aqui fica um poema em homenagem às guerreiras que são. Para que nunca percamos a esperança e nos possamos sempre reconfortar com o caldeirão de amor que este batalhão da amizade criou. Porque a amizade é uma casa indestrutível!
 
‘Abrir-te-ei a porta
como se não houvesse porta
para abrir.
As casas em que cabemos assim
não têm portas
nem janelas
nem paredes;
habitam-nos
incondicionalmente.’
(Ademar)
publicado por carla às 04:24
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